Numa altura em que o Mundo e Portugal em particular vivem uma profunda crise financeira, com contornos sociais gravíssimos, quer pelo aumento vertiginoso da desemprego, quer pelo alto endividamento das famílias, a par da precariedade no trabalho de milhares e milhares de portugueses, com problemas que têm de ser resolvidos urgentemente como são os casos da educação, a saúde e o relançar da economia, o PS, o BE e o PCP e também os Verdes, agendam para a vida politica nacional como urgente a problemática do casamento entre homossexuais.
Não entendo sinceramente este tipo de prioridades na vida nacional. Será que estes senhores vivem noutro qualquer País que não Portugal em que tudo é um Mar de Rosas?
Por momentos, e pelos ecos sentidos na campanha eleitoral pensei que prioritário, seria tirar o Povo Português da agonia em que vive, por via de apoios claros à famílias mais desfavorecidas e às pequenas e médias empresas que tanto se falou, mas que pelo vistos era mesmo só amor de verão. Além de todas estas questões, seria também prioritário discutir-se um modelo de regionalização que servisse as populações, nomeadamente as do interior, mas não, o prioritário pelos vistos para a salvação do país é o casamento entre homossexuais. A este propósito foi hoje publicada uma sondagem sobre a proposta de legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em que diz, 49,5% dos portugueses são contra e 45,5% a favor, na mesma sondagem pergunta-se se está de acordo com a adopção de crianças por casais homossexuais, aqui a rejeição é clara, 68,4% dos inquiridos são liminarmente contra, e apenas 21,7% admitem tal acto.
A dar crédito a esta sondagem, e porque existe uma divisão clara de opinião, não seria de ponderar a hipótese de referendar esta questão polémica?
Não será este agendamento feito no sentido de fazer esquecer os graves problemas que mais afligem os portugueses?
José António Saraiva ajuda-nos a distinguir entre a homossexualidade autêntica e a homossexualidade da moda Neste Artigo do seu Blog - Politica a sério
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