Por telemóvel, e-mail ou de boca em boca, o assunto tem dominado as conversas e a pergunta repete-se: “é verdade que anda aí o gang dos palhaços? É verdade que já mataram duas raparigas na estação?”. A resposta, vinda das autoridades, é peremptória: “não é verdade”.
As mensagens são aterradoras e alarmam, sobretudo, as raparigas, pois é a elas que é dirigida. Falam da existência de um gang, que supostamente sequestra jovens raparigas e lhes dá como escolha a violação, a morte ou ficarem com a “boca de palhaço”, cortando-lhes a boca de orelha a orelha.
A população de Castelo Branco está a ficar assustada e muitos pais até já receiam deixar os seus filhos ir à escola.
A PSP, contactada sobre este assunto, esclarece que não existe nenhum gang organizado com estas características, acreditando que “tudo não passa de uma brincadeira de muito mau gosto”.
Na internet há até um blogue onde o este tema também domina as conversas. Mas onde um informático também alerta para o facto deste tipo de mensagens, com conteúdos alarmistas, existirem desde sempre, lembrando que também têm sempre um “objectivo escondido por trás”.
Alguns deles até se assumem com cariz solidário, mas sempre que passamos as mensagens aos nossos amigos, estamos a “ajudar uma causa que desconhecemos”.
Os informáticos apontam as duas soluções mais prováveis, “ou são ‘hackers ligeiros que mandam isso para ter acesso às listas de contactos de cada um que reenviar estas mensagens; ou são as próprias operadoras a lançar estas mensagens para ganhar mais algum dinheiro, pois isto provoca um maior fluxo de tráfego nas redes”.
E preciso reiterar que, se uma situação destas fosse verdadeira, as próprias autoridades policiais, ou até mesmo os professores nas escolas, seriam os primeiros a alertar para os potenciais perigos
Fonte: Jornal Reconquista
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