A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que a relação entre o crime organizado e o futebol «é mais profunda e complexa do que se pensava».Num relatório publicado esta quarta-feira, pelo Grupo de Acção Financeira da OCDE, são denunciadas várias vulnerabilidades na indústria do futebol, nomeadamente o facto de os dirigentes «carecerem do profissionalismo de outras empresas».
Também os diferentes enquadramentos legais que abrangem os clubes – que tanto podem ser SAD´s como fundações sem fins lucrativos – dificultam a regulação do fenómeno.A OCDE classifica ainda a actividade dos agentes dos jogadores como pouco transparente, já que «formam uma comunidade fechada que torna difícil seguir as transacções por eles operadas».
Por tudo isto, o futebol acaba por ser uma forma de ‘lavar’ dinheiro e reputações: «há casos de pessoas de reputação duvidosa que investiram no futebol e conquistaram aceitação social», lê-se no documento.Além do investimento directo nos clubes, o estudo aponta também para o sector das apostas online como um dos mais vulneráveis à acção de redes criminosas.
Em Portugal não conheço nenhuma pessoa que se enquadre neste perfil.
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