sexta-feira, 31 de julho de 2009

Candidatura de Divisão da Esquerda

Tal como se esperava o Bloco de Esquerda não resistiu, e vai apresentar o pseudo-intelectual mais ou menos bem-falante, Serra dos Reis, como candidato a deputado nas eleições legislativas de 27 de Setembro.
O bloco vai assim uma vez mais, de encontro aos elevados interesses do PS, aliás como já vem sendo hábito, no sentido de travar uma hipotética eleição do candidato da CDU.
Isto acontece imediatamente a seguir ao líder do bloco ter afirmado que está disponível para viabilizar um governo do PS se este não ganhar as eleições com maioria absoluta.
FINALMENTE CAIU A MÁSCARA
Esta é apenas uma candidatura de divisão da esquerda no nosso distrito, e de favorecimento àqueles que nos últimos quatro anos e meio, teimosamente colocaram Portugal na cauda da Europa e do Mundo, e que por isso mesmo, merece a minha profunda contestação. Será que este é o preço a pagar pelo poder?
Serra dos Reis quem em tempos idos juntamente com o seu irmão, andou junto do PCP procurando poder que nunca lhes foi dado, (tal a ambiguidade de posições e postura democrática) não perde aqui a oportunidade de dar uma machadada nas costas de um POVO que tanto tem sido marginalizado pelo poder central.
Serra dos Reis representa claramente a esquerda que fala e nada faz, assumindo assim a linha programática do seu partido.
Onde estão as propostas concretas do bloco para alterar a politica que nos tem afundado?
Nas votações na Assembleia da República onde está o bloco ao lado dos mais desfavorecidos, quando eles mais precisam?
Mas o laborioso Povo do distrito, em 27 de Setembro deverá dar resposta a estes senhores que o que têm feito é servir de comentadores de comentários de outros políticos e entrar em discussões prosaicas sobre convites ou não convites a militantes seus.
O Povo Português nunca gostou de extremos, porque como dizem, os extremos tocam-se.

(Reparem bem na foto acima. Os narizes são muito muito parecidos)


Passámos parte dos anos 80, e os 90 todinhos, a ter esperança neste rapaz. Entretanto, as primaveras chegam às 52 em Novembro, breve será pré-sexagenário e é crível que não esteja a ir para novo. O mito ainda é o do Louçã verboso, padreco e disposto a fazer a revolução nos 15 minutos seguintes. Só que a realidade, ao longo do tempo, mostra um político estagnado, invariavelmente azedo e odioso, o qual não se imagina a ser substituído por um qualquer lugar-tenente. O Rosas é um espinho cravado na sã convivência com os adversários, o Fazenda não consegue cobrir a nudez de ideias e a Drago queima-se na sua própria chama.

2 comentários:

  1. É só asneirada. Ou então autocrítica do articulista.

    ResponderEliminar
  2. Caro Senhor
    Obviamente não me conhece, para afirmar que a minha escrita representa uma autocritica.
    Sou um cidadão Português apartidário mas minimamente informado do que se vai passando no nosso belo País.
    Quanto ás asneiradas relativas á minha opinião dos factos, é isso mesmo, é a minha opinião livre, de um homem livre e que a 27 de Setembro se Deus me der sáude, votarei CDU pelo reconhecimento do trabalho dedicado de uma vida de Luís Garra aos trabalhadores deste Distrito.
    De qualquer forma o meu muito obrigado pelo seu comentário, pois servirá concerteza para com mais assiduidade ir dando conta dos atropelos que os politicos fazem na democracia Portuguesa em geral e na minha região em particular.

    ResponderEliminar