sábado, 11 de julho de 2009

CDU avança com toda a confiança !




Decorreu em clima de festa e com o parque de merendas do Tortosendo cheio, a apresentação da lista completa da CDU concorrente às eleições de 27 de Setembro pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, que contou com presença do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

O cabeça de lista Luis Garra, demonstrou forte preocupação pelo
clima de instabilidade social vivida no distrito muito por culpa dos mais de 10.000 desempregados que este já conta, sem poupar fortes criticas ao governo e ao PS que ainda há poucos dias chumbou (deputados eleitos pelo distrito incluídos) um plano de emergência para este distrito e proposto pelo PCP na Assembleia da República. PSD e CDS abstiveram-se o que na prática significa voto contra.

Mostrou-se ainda preocupado com a situação que estão a viver muitos dos trabalhadores de empresas em situação difícil tais como a Vesticon, Mateus & Mendes, Carveste entre outras. Ele tem vivido como ninguém esta situação aflitiva dos trabalhadores na qualidade de Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis da Beira Baixa e ainda como Coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de castelo Branco, mostrando-se solidário com a sua dor e a sua luta empenhada na defesa dos postos de trabalho.

No seu discurso forte e incisivo mostrou com toda a clareza e sem qualquer tipo de equívocos os valores que separam a CDU e os restantes partidos nomeadamente, PS, PSD e CDS.

Referiu-se ainda ao facto de se comentar a eventual candidatura de José Sócrates como cabeça de Lista do PS pelo distrito de Castelo Branco, voltando a fazer o convite para que venha de novo ao distrito que abandonou por completo, discutir os assuntos que mais preocupam esta população.

Lamentavelmente, digo eu, não se ouviu uma única referência ao Bloco. Gostava de ter ouvido Luis Garra dizer que o Bloco não é o Partido que PS e PSD receiam.

Escrevi ontem que o Bloco tem sido levado ao colo e não retiro uma única vírgula. Porque de facto quer o PS quer o PSD não se importam que este movimento tenha uma votação apreciável porque ao longo destes quatro anos e meio o que fizeram foi tão simplesmente alimentar e aperfeiçoar a arte de bem falar e pouco fazer, pelo que consideram não ser para levar em conta. Ao invés uma forte votação da CDU, representa a inversão da tendência de política de direita que tem acontecido nos últimos anos pelos sucessivos governos PS – PSD – CDS.

Jerónimo de Sousa, teve um discurso igualmente aplaudido e referiu-se à luta empenhada dos Deputados eleitos na Assembleia da República, contra as políticas de direita dos dois maiores partidos Portugueses PS e PSD, afirmando categoricamente que há mais a uni-los que a separá-los o que em boa verdade temos assistido ao longo dos tempos.

Alertou também para o facto de ser voz corrente dizer-se que, os partidos são todos iguais. Demonstrou para que não fiquem dúvidas a ninguém, que os deputados eleitos pela CDU ganharão enquanto deputados o mesmo que ganhariam na sua vida activa dando-se a ele mesmo como exemplo que continua a ter um ordenado equivalente ao de um qualquer outro trabalhador metalúrgico.
Por isso mesmo a CDU é um partido diferente.

Chamou a atenção para a dificuldade que vai ser a batalha das duas eleições que aí vêem, sobretudo pelo silenciamento que vão ser alvo por parte da comunicação social deste País. Aliás hoje, nem com a anunciada presença de Jerónimo de Sousa se dignaram comparecer a não ser a comunicação social Regional que disse presente e aos quais agradeceu.
No calor do discurso, e mostrando que as politicas seguidas pelos sucessivos governos têm penalizado fortemente as populações mais desfavorecidas, ouviu-se no meio da multidão um homem já com alguns anos de vida dizer visivelmente emocionado;
A CULPA É DO POVO
Jerónimo de Sousa aproveitando a deixa, afirmou em tom sério e grave.
Este é o Povo que temos, é com este Povo que contamos e é para este Povo que lutamos.
Chegou a hora dos trabalhadores do distrito de Castelo Branco se solidarizarem com Luis Garra por tudo o que este tem feito ao longo de todos estes anos.

Atrevo-me (modéstia á parte) a aconselhar slogan's para a Campanha.
GARRA ao Parlamento.
e
No distrito de Castelo Branco o VOTO ÚTIL é na CDU.
Discurso de Luis Garra na Integra
Estimadas amigas
Estimados amigos
Caras e caros Camaradas
Hoje, com a honrosa presença do nosso camarada e amigo Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, damos mais um passo na longa e exaltante caminhada que teve uma bela e bem sucedida etapa no dia 26 de Junho com a apresentação do Cabeça de Lista da CDU às eleições legislativas. Aí dissemos que hoje, dia 11 de Julho, procederíamos à apresentação dos outros elementos que compõem a lista distrital da CDU.O que é prometido é devido!Por isso aqui estamos! E, devo dizer-vos, devemos sentir-nos satisfeitos e orgulhosos. Temos uma lista de elevadíssima qualidade;Temos uma lista abrangente e representativa que cobre a quase totalidade do distrito e que representa importantes sectores e camadas da população:·
O mundo do trabalho·
A área da Educação e do Ensino·
A área da Saúde·
A juventude·
A agricultura·
A investigação e o desenvolvimento regional·
Os micro, pequenos e médios empresários
Temos uma lista que, como sempre acontece na CDU, não precisa do sistema de quotas para valorizar a importância e a necessidade da participação das mulheres na vida política e social. Nós, desde há muito, damos atenção a esta vertente da luta pela igualdade entre mulheres e homens e também por isso esta lista tem 50% de mulheres. Estas quatro mulheres e estes quatro homens não estão sós nesta caminhada. A CDU somos todos. Nós, os que vamos dar a cara, somos apenas e só o rosto de milhares de cidadão anónimos que nas cidades, nas vilas, nos bairros, nas aldeias e nos lugares mais recônditos, nas empresas e nos locais de trabalho, nas associações e colectividades, dão o melhor de si próprios para tornar melhor a vida dos seus semelhantes e afirmar a validade e a qualidade do projecto transformador da CDU.Caras e caros companheiros de jornada obrigado por me permitirem fazer parte da vossa equipe. Acreditem, é para mim uma honra e uma enorme responsabilidade fazer parte da vossa, da nossa lista. Feliz da CDU que pode contar convosco. Feliz do Distrito que tem gente tão representativa, tão abrangente e tão qualificada e tão competente. E agora? Bem, agora é que a coisa começa a sério. Vamos continuar o trabalho de auscultação; Vamos falar com o povo e as instituições do distrito. Vamos ouvir as suas reclamações, os seus anseios, as suas sugestões e as suas propostas e com todos vamos elaborar e apresentar os compromissos eleitorais que prometemos cumprir quando em 27 de Setembro elegermos um Deputado da CDU pelo Distrito de Castelo Branco.Sim, nós vamos fazer um contrato de progresso e desenvolvimento, de justiça e bem-estar com o povo do Distrito e nós vamos cumprir esse contrato. Nós não somos como os partidos do centrão dos grandes negócios que prometem uma coisa e depois fazem outra.Nós não somos como o PS e PSD, almas gémeas da política de direita, que estão sempre, sempre ao lado dos poderosos.Nós, ao contrário deles, estamos sempre, sempre ao lado dos trabalhadores e do povo.E, acreditem, bem preciso é porque a situação económica, social, laboral, ambiental e cultural do distrito agrava-se em cada dia que passa e quando a justiça é necessária ela é lenta, é morosa, é tardia e em muitas situações, a coberto de meras questões processuais e ou formais, é profundamente injusta e é cada vez mais uma justiça que favorece os poderosos, os Chico-espertos e os malabaristas e prejudica os mais necessitados e as pessoas sérias e honestas.Caras e caros camaradasEstamos aqui e não posso esquecer-me das trabalhadoras da Mateus & Mendes, da Cerval e da Casa e Botão que nas últimas semanas foram lançadas no desemprego e que se juntaram aos mais de 10 mil desempregados do distrito.Estamos aqui e não posso deixar de lançar uma mensagem de apoio, solidariedade e alento às trabalhadoras da Avri que vão entrar em Lay-Off e que legitimamente se interrogam quanto ao que vai acontecer no regresso.Estamos aqui e não posso deixar de saudar as trabalhadoras da Carveste e da antiga Massito no Fundão que estão a resistir e dar um enorme exemplo de maturidade na defesa das empresas, dos postos de trabalho e dos seus direitos onde, naturalmente, se inclui o direito ao salário.Estamos aqui e não posso deixar de endereçar uma forte abraço às trabalhadoras da Vesticon que enfrentando manobrismos, chantagens e pressões estão a fazer o que é preciso fazer para viabilizar a empresa, defender postos de trabalho e garantir os seus direitos.Estamos aqui e não posso deixar de exortar os mineiros da Panasqueira a manterem a sua unidade, a sua organização e a sua determinação na defesa dos seus direitos e interesses e na defesa da exploração mineira.Estamos aqui e estou a lembrar-me dos milhares de professores e professoras que não foram colocados e têm pela frente uma longa e difícil jornada de incertezas e inseguranças. E também não me posso esquecer dos trabalhadores da Administração Pública que enfrentando ameaças e pressões veladas e estando sujeitos a uma campanha caluniosa por parte do governo e demais partidos da politica de direita, resistem à degradação e destruição dos serviços públicos e fazem funcionar os centros e extensões de saúde e os hospitais, garantem os serviços de Segurança Social, asseguram o normal funcionamento das escolas apesar de serem dirigidos por uma equipe ministerial anormal e atenuam os efeitos negativos de um sistema de justiça ineficaz, iníquo, burocrático, inacessível, complicado e não simplificado.Estamos aqui e não posso deixar de dar uma palavra de ânimo e de esperança aos micro e pequenos empresários que hoje são objecto de calorosas campanhas demagógicas quando ao longo dos anos têm sido abandonados e massacrados por uma política económica que favorece o grande capital e uma politica financeira que atrofia o investimento e limita o acesso ao crédito.Estamos aqui e não posso deixar de manifestar a minha enorme admiração pelos homens da terra que, apesar de enfrentarem uma politica que destrói a agricultura e a floresta, persistem em manter a sua actividade, contribuindo para que a desertificação do mundo rural não seja ainda mais violenta.Estamos aqui e lembro-me do quanto é injusto que, depois de um longa e dura vida de trabalho, milhares de reformados e pensionistas sobrevivam com reformas de miséria porque miseráveis foram os seus salários na vida activa situação que ainda hoje se mantém. Estamos aqui e não posso deixar de apreciar a forma como as mulheres e os homens da cultura, das artes, do espectáculo, do desporto e do movimento associativo e popular estão a ultrapassar as dificuldades originadas por um governo que tem uma concepção dirigista e economicistas destas áreas e fazem um trabalho altamente meritório.Estamos aqui e quero dirigir-me directamente aos jovens do nosso distrito apelando para que não percam a esperança, que acreditem que a sua vida tem futuro, que é possível romper com estas políticas malditas que apenas lhes oferecem precariedade, instabilidade, baixos salários, desemprego e lhes tolhem os horizontes e lhes limitam as perspectivas de construir o futuro. A todos queremos dizer: Acreditem que com a CDU uma vida melhor vai ser possível.Caros e caras camaradas,Foi há poucos dias e a coisa ainda está fresca. Tal como estávamos à espera o PS inviabilizou a aprovação de um Plano de Emergência para o Distrito de Castelo Branco. O Chumbo não surpreendeu. Tudo indiciava que assim iria ser. O PS mostrou o que é. Os deputados do PS eleitos pelo Distrito mostraram que entre os interesses do distrito e do seu povo e a disciplina partidária optam por esta. Ou seja: Sofrem de partidarite aguda.Mas também o PSD e o CDS, que se abstiveram, mostraram que se fossem governo fariam exactamente o mesmo que o PS. Eles são assim “ora agora tocas tu, ora agora toco eu” só que a música é sempre a mesma. É a música do subdesenvolvimento, do desemprego, da destruição do aparelho produtivo, do encerramento das empresas e do aniquilamento dos micro, pequenos e médios empresários, é música dos baixos salários, da pobreza e da exclusão, é a música da desertificação, do abandono da discriminação e do envelhecimento do distrito. Deve ficar muito claro:Com o Plano de Emergência nós queremos o inverter o caminho de degradação do nível e qualidade de vida dos trabalhadores e das populações, de redução de direitos, de encerramento dos serviços públicos, de destruição das capacidades produtivas do distrito, de continuidade e agravamento da crise económica e social. É claro que nós também queremos a ruptura com a política de direita, uma nova política e um novo rumo para o distrito e para o país e, como é óbvio é isto que o PS, PSD e CDS/PP não querem.Nós queremos Apoiar e valorizar a agricultura familiar, os pequenos e médios agricultores e o crescimento da produção, nomeadamente com medidas de crédito e de escoamento da produção, e que combata o défice agro-alimentar do país e é claro que o PS, PSD e CDS/PP não querem.Nós queremos Apoiar e valorizar o sector dos têxteis e vestuário, criando condições para a inovação, a criação de uma marca regional orientada para o mercados internacionais, a consolidação e desenvolvimento dos padrões de qualidade, a migração para novos produtos técnicos e com incorporação do conhecimento contribuindo assim para o equilíbrio da balança comercial e é evidente que o PS, PSD e CDS/PP não querem; Nós queremos Dinamizar a economia e o mercado nacional, apoiar o aparelho produtivo e os micro, pequenos e médios empresários e já todos vimos que o PS, PSD e CDS/PP não querem e depois como satisfaziam os belmiros, amorins e outros que tais? Nós queremos Desenvolver o ensino superior e a investigação públicas e a vida mostra que o PS, PSD e CDS/PP não querem; Nós queremos Promover a fixação e atracção de população jovem como forma de rejuvenescimento demográfica e inverta o processo continuado de desertificação é notório que o PS, PSD e CDS/PP não querem.Nós queremos Respeitar quem trabalha e defender os direitos dos trabalhadores e das populações e já todos percebemos que o PS, PSD e CDS/PP não querem; Nós queremos Defender e implementar serviços públicos de qualidade e proximidade, de um Serviço Nacional de Saúde universal, geral e gratuito e de uma Escola pública para todos e já se viu que o PS, PSD e CDS/PP não querem; Nós queremos Promover a elevação do nível de vida das populações através da garantia de melhores salários, valorizando o Salário Mínimo Nacional e aproximando o salário médio no distrito ao salário médio nacional claro que o PS, PSD e CDS/PP não querem; Nós queremos Promover o trabalho com direitos e combater a discriminação salarial apoiada no sexo e uma melhor e mais justa distribuição da riqueza é obvio que o PS, PSD e CDS/PP não querem porque era entrar nos bolsos dos seus clientes; Nós queremos Valorizar as prestações sociais como verdadeiros direitos e não numa perspectiva assistencialista, garantindo um verdadeiro combate à pobreza e à exclusão social e está visto que o PS, PSD e CDS/PP não querem pois preferem brincar à caridadezinha. Minhas amigas, meus amigosCaras e caros camaradas,Eles votaram contra ou abstiveram-se e o plano de emergência foi transitoriamente parado mas valeu a pena termos colocado esta questão no centro do debate político e valeu a pena termos levado a sua discussão à Assembleia da República. Hoje todos sabemos o que cada força política pensa sobre o assunto e todos sabemos o que cada um dos partidos faria se estivesse no governo. Pela parte que nos toca queremos aqui afirmar solenemente que se pela vontade dos trabalhadores e do povo eu for eleito deputado da CDU pelo Distrito de Castelo Branco tomaremos a iniciativa de repor as medidas e as propostas constantes do Plano de Emergência na agenda da Assembleia da República e da governação.Mas, para isso, é preciso mudar de música, de tocadores e de maestro. É a hora de dar a batuta à CDU.E que urgente é mudar de maestro. José Sócrates já mostrou que anda à deriva. Agora já não tem coragem de se deslocar ao distrito às claras. Os programas de visitas são feitos a vários tempos e com mensagens, horas e locais contraditórias, algumas até são anunciadas em cima da hora. Quase apetece dizer que passou voluntariamente à clandestinidade.É óbvio que quem tanto prometeu e tão pouco fez só pode sentir-se incapaz de enfrentar o povo que o elegeu.Por isso, a ser verdade o que diz a comunicação social sobre a candidatura de José Sócrates como cabeça de lista do PS pelo Distrito, quero saudar o regresso ao distrito que ele esqueceu em quatro anos e quero endereçar-lhe o convite para os debates que é necessário fazer sobre a situação e a as propostas para o distrito. Quem não deve não teme. Assim sendo cá fico à espera dele. Mas a campanha não é só isto. È necessário pôr os pés a caminho. É preciso contactar, ouvir e propor. É urgente passar a palavra da esperança e da confiança que a CDU irradia.A partir de agora nada nem ninguém nos vai parar.
Ninguém pára a CDU.
A CDU avança com toda a confiança
Viva A CDU!
Viva o Distrito de Castelo Branco!
Vivam os trabalhadores e as Populações!

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