domingo, 26 de julho de 2009

À Lei da Bala !

Na passada quinta feira escrevi sobre o pacato??!! cidadão que é Alberto João e como este tem dificuldade em lidar com a Democracia. Alguns de vós poderão ter pensado que exagerei nos adjectivos com que brindei o principiante de ditador. Mas não foram necessários muitos dias para dar mais do que razão aos meus argumentos.

Resolveu o problema??? de um simples dirigivel de um partido, à lei da bala.


Artigo de o Jornal o Público
O zeppelin, preparado pelo PND (partido de extrema direita) para sobrevoar o Chão da Lagoa, na Madeira, foi hoje abatido a tiro, quando estava a ser preparada a sua partida a mil metros de distância da festa do PSD. Com as inscrições “PND voa mais alto” e “olho à ladroagem” nas duas faces, o dirigível rígido foi perfurado por quatro balas de carabina antes de atravessar o planalto. No local, durante o enchimento de gás não pressurizado para prover a elevação, os dirigentes do PND foram interceptados por agentes policiais e guardas florestais que, face à exibição das prévias autorizações pelos dirigentes da Nova Democracia, não conseguiram impedir a elevação do zeppelin, pouco depois inviabilizada pelos tiros.
O recurso à violência é preocupante e indicia que o partido do poder não olha a meios para neutralizar tudo o que mexe à sua volta”, lamentou o deputado do PND, Baltazar Aguiar que participou na acção do partido que no 25 de Abril “ocupou” simbolicamente com um chaimite a Quinta Vigia.
O PND apresentou queixa contra autores desconhecidos e solicitou a presença da Polícia Judiciária no local para proceder à recolha de dados necessários à análise balística.

Na passada quarta-feira, durante o debate parlamentar sobre a revisão constitucional, o presidente do governo regional, Alberto João Jardim denunciou que o PND iria levar um zeppelin para o Chão da Lagoa.

1 comentário:

  1. É preciso ter muita, muita lata.
    Estes Senhores têm de ser sujeitos a julgamento.
    Em comunicado distribuído no Funchal, os sociais-democratas madeirenses adiantam que esta participação judicial «engloba entidades que tenham subscrito qualquer autorização para o efeito».

    O PSD-M salienta que «o objecto em causa poderia ter causado danos pessoas e materiais gravíssimos, pondo em causa a segurança das pessoas caso caísse no espaço da festa ou chocasse com qualquer infra-estrutura, nomeadamente eléctrica».

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