quinta-feira, 23 de julho de 2009

O Silêncio e Ambiguidade do PSD




Tenho andado inquieto e indeciso no que respeita a um comentário relativamente às atoardas do polémico, truculento, mal formado, mal criado, indecoroso, arrogante, prepotente, arruaceiro e talvez mesmo e porque não, aprendiz de praticante fascista do Alberto João Jardim.
Chego a ter pena dele por necessitar de quando em vez armar uma gritaria politica para que no Continente o possam ouvir e quase sempre pelas piores razões.
Que a democracia para este fulano é coisa que não existe já todos nós ou quase todos sabíamos. Mas será que os vómitos agora dados pelo fulano são mesmo a vontade dele ou foi o interlocutor escolhido?
A minha dúvida prende-se com:

· As declarações ambíguas dos Dirigentes no mesmo dia em que o Alberto João arrotou.
· O posterior silêncio ensurdecedor da Direcção Nacional do PSD.
· O branqueamento das declarações por parte da comunicação social e o desdém com que o comentador oficial do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa abordou esta questão de tão elevada importância para a democracia Portuguesa.
· Mas o mais importante e mais preocupante são as recentes afirmações da presidente Manuela Ferreira Leite.

Sim. Foi esta madame que afirmou que a democracia devia fechar para férias.
Sim. Foi esta madame que disse que rasgava as políticas sociais deste País.
Sim. Foi e é, esta moçoila (queria ela) que pretende privatizar a saúde no nosso País.
Sim. É esta cachopa que fala extremamente bem CALADA, porque quando ousa abrir a boca é tão-somente para lançar os ataques mais torpes aos direitos que Abril consagrou.
No fundamental, Alberto João ontem no parlamento da Madeira, vomitando ódio cerca de 2 horas somente para os seus correligionários de partido e comunicação social, diz que é necessário alterar a constituição porque não se compreende como é possível no nosso País o PCP e BE terem cerca de 20% do eleitorado. Assim sendo a melhor forma de combater o crescimento eleitoral da esquerda junto da população portuguesa é ilegaliza-los por decreto.
Mas vai mais longe ao propor o fim do tribunal constitucional porque, (considera o petulante) esta coisa só atrapalha.
Mas afinal qual é a democracia deste PSD?
Será que o Povo nas eleições de 27 de Setembro vai permitir que estes possam retomar o poder?
Aos mais novos direi tão-somente para perguntarem aos seus Pais o que estes (a grande maioria) sofreram nos 49 anos de ditadura fascista em que este País esteve mergulhado.
Não podemos e não devemos dar tréguas, nem fazer esquecer estas afirmações tecidas por tão altos dirigentes políticos, dignas de um qualquer ditador desses espalhados por Países terceiro mundistas.
A verdade verdadinha é que a única força política portuguesa que tem feito frente aos avanços ditatoriais em Portugal é o PCP daí ser o alvo a abater.
O PCP tem sido o partido que em Portugal mais tem defendido a constituição da república por isso mesmo um alvo a abater.
O PCP tem sido o único partido em Portugal que tem demonstrado com a sua prática política, defender os direitos dos trabalhadores mais desfavorecidos, por isso um alvo a abater.
O PCP tem sido ao longo dos anos aquele que não tem pactuado com os grandes grupos económicos que têm sufocado os trabalhadores, daí ser o alvo a abater.
O PCP, não se tem vergado pelo poder da comunicação social, por isso ser um alvo a abater.
Sem o PCP Portugal já teria recuado aos tempos que todos nós pretendemos esquecer e não é fácil tal foi o sofrimento.
Esta Luta não terminou nas palavras do Alberto João, teve agora o seu início. O PSD e o CDS tudo farão para que na próxima legislatura se façam as alterações á constituição de forma a penalizar as forças que têm dado provas de estar vivas na defesa intransigente dos direitos da população Portuguesa.


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