O anúncio de 176 mil euros de prémios a três gestores da Parpública (empresa gestora das participações do Estado) constitui um verdadeiro escândalo e uma ofensa a todos quantos são obrigados a viver dos seus magros salários ou vêem ser-lhes negado o acesso ao subsídio de desemprego. A justificação dada pelo Ministro das Finanças Teixeira dos Santos de que este prémio de exercício (para lá dos salários) faz parte dos termos contratuais, torna mais evidente a permissiva política do governo e desmente categoricamente, na prática, todos os discursos sobre a moralização da vida pública (nomeadamente no exercício de cargos públicos) com que o Governo e o Primeiro-ministro se gostam de enfeitar.O PCP irá questionar o Governo e o Ministro das Finanças sobre este caso e as condições presentes em outros contratos públicos.
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