Na minha modesta opinião, não se justifica a existência das actuais quatro juntas de freguesia urbanas da cidade da Covilhã, Conceição, São Martinho, São Pedro e Santa Maria.
Já hoje partilham o mesmo edifício, logo a questão de proximidade não cola.
As suas funções, na maioria das vezes confunde-se com as funções da própria Câmara Municipal.
Em termos financeiros, já não sei se, se vai poupar tanto como dizem, se bem que vai haver uma harmonização de recursos, mas não creio, e faço mesmo votos, para que não dê lugar a despedimentos. As despesas com eleitos se a lei não for alterada não irá sofrer alterações e porventura até irá haver um acréscimo.
Mas mesmo assim, defendo a junção destas freguesias, como aliás defendo a junção de algumas, poucas, freguesias rurais do nosso concelho, que pela distância entre elas não justificam a sua existência e até pelo próprio número de eleitores.
Mas na Covilhã a lei do QUERO POSSO E MANDO do Sôr Pinto, ditou que se aprovasse a junção das freguesias da Cidade, sem que estas tivessem sido consultadas previamente. Mais uma vez fica patente a democracia do Sôr Pinto ou a falta dela. Decorridos que são, 37 anos após o 25 de Abril, data que implantou a Democracia em Portugal, o Sôr Pinto não consegue lidar com os valores mais simples da Democracia, diálogo e negociação são palavras que não fazem parte do seu vocabulário.
O Sôr Pinto continua a manchar de forma irreversível o mandato que dizia, iria ser o melhor do seu reinado e ainda falta uma eternidade para nos deixar. Sim uma eternidade Sôr Pinto, porque cada dia do seu mandato parece um ano de sacrifício.
Nota: Quero vê-lo na Vigília contra as Portagens no próximo dia 28.
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