sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Linha da Beira Baixa vs Portagens

Posso estar a fazer uma análise precipitada, e até incorrecta das palavras do Sôr Pinto Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, mas parece-me que mandou a luta contra as portagens na A23 às malvas.
Numa carta envida ao governo, a Comurbeiras presidida por Carlos Pinto, pede a rápida conclusão das obras da linha da Beira Baixa no troço Covilhã - Guarda e que esta se torne operacional nem que para isso os custos venham a recair sobre esta instituição. A dado passo, da missiva escreve Carlos Pinto “face à mais que provável aplicação de portagens nas auto-estradas da região”. Entendo destas palavras o mandar às urtigas a luta que disse que iria travar fosse qual fosse o governo que tentasse aplicar portagens na A23. Muda-se o Governo mudam-se as vontades. Do género OK, roubem lá a população com as portagens e em alternativa nós ainda arranjamos uns trocados e pomos a linha da Beira Baixa a funcionar entre a Covilhã e a Guarda o que passa a constituir 2 prejuízos para a região em termos financeiros.

O que devia Carlos Pinto ter escrito.
1 - Exigimos do governo a rápida conclusão das obras para que a Linha da Beira Baixa no troço Covilhã - Guarda reabra o mais urgente possível, porque esta linha é a única alternativa para os comboios internacionais para Lisboa ou Espanha face a uma eventual impossibilidade da Linha da Beira Alta como, de resto, já aconteceu.

2- Exigimos do Governo o cancelamento das intenções de colocar pórticos de portagem na A23, porque a população do Interior merece esta discriminação positiva e assim ajudar no relançamento económico de uma região deprimida e com fracos recursos como aliás todas as estatísticas os demonstram.

Se a minha interpretação das palavras escritas do Sôr Pinto estivem correctas, mais uma vez me desilude, dando o dito pelo não dito, agora que o Governo da nação é do seu partido.

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