domingo, 30 de maio de 2010

Crise só para alguns

Atentem bem no valor que o Bolso dos Portugueses (ou seja, TODOS NÓS !) terá de suportar para garantir a existência e funcionamento (???) daquilo a que se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento Geral de estado para o ano 2010
Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

Então DELICIEM-SE :

1 - Vencimento de Deputados - 12 milhões e 349 mil Euros

2- Ajudas de Custo de Deputados - 2 milhões e 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados - 3 milhões 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas - 2 milhões e 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica (?????) - 2 milhões e 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) - 3 milhões e 593 mil Euros

7 - SERVIÇO RESTAURANTE, REFEITÓRIO, CAFETARIA - 961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares - 970 mil Euros

9 - Equipamento de Informática - 2 milhões e 110 mil Euros

10 - Outros Investimentos (??????) - 2 milhões e 420 mil Euros

11 - Edificios - 2 milhões e 686 mil Euros

12 - Transfer's (???????) Diversos (????) - 13 milhões e 506 mil Euros

13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República é de 16 milhões e 977 mil Euros

14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS vai ser de 73 milhões e 798 mil Euros.

Todos nós contribuímos por ano com € 320.870 por cada deputado. Ou se quizerem, eles custam-nos mais de € 26.500 por mês, cada um...
Salários, mordomias e outras despesas (fora as reformas chorudas) para pessoas em quem nem sequer votámos. Será que eles valem isto???
Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA !
Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é : 191 405 356 , 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos)
Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

Façam umas "contitas" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, por cada deputado.
Quanto ás restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres !
Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO !!
Boa disposição estomacal...

Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV


Luís Campos e Cunha, ex-Ministro das Finanças do 1º governo Sócretino, acaba de entrar na imortalidade com a afirmação:

“Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV se podem perfeitamente oferecer um Porsche a cada português gastando menos”.


Para dançar o tango são precisos dois !

* * * M A R C U S - T U L L I U S - C Í C E R O * * *

*** Marcus Tullius Cícero , nascido em Arpino ( cerca de 100 Km para Sul de Roma ) , no ano de 106 a.C. no dia 3 de Janeiro , foi um notável filósofo , orador e escritor. Rebuscando algumas das suas reflexões encontramos, passados dois milénios, pensamentos premonitórios com alcance ad perpertuam e que os nossos iluminados em economia ainda não assimilaram  ***

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Portugal decepciona !

Portugal mostrou hoje um jogo pálido parecido com a cara do seleccionador. Se não fizer melhor daqui para a frente não sei não.

Coração Trai BETO aos 42 Anos

A minha singela homenagem ao cantor BETO que ontem nos deixou vitima de AVC.

Porto deveria ter descido de divisão - Rui Santos - 23/05/2010

"Fizeram-me a vida negra"

Por Luís Rosa


Em entrevista ao SOL, o antigo presidente da Liga de Clubes conta as pressões que sofreu enquanto esteve à frente do organismo que tutela o futebol profissional.

O presidente do FC Porto deixou-o de mão estendida no Estádio do Algarve. Vêem-no como aliado do Benfica, mas define-se como sportinguista e 'aliado do futebol'. Hermínio Loureiro, ex-presidente da Liga de Clubes, fala pela primeira vez das pressões no futebol.

Valentim ou Pinto da Costa nunca lhe disseram para controlar o que Ricardo Costa (presidente da Comissão Disciplinar da Liga) andava a fazer?

A única pessoa que me falou do Ricardo Costa foi o Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a 3 de Setembro de 2008 num almoço no restaurante Lusíadas, em Matosinhos. Ele foi clarinho e apreciei a frontalidade. Disse-me: ‘Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra’. Certo é que não mudei a orientação de total autonomia que dei desde o início à Comissão Disciplinar. Desde esse dia que percebi que me iam fazer a vida negra e fizeram.

Por que queria o Porto afastar Ricardo Costa?

Tem a ver com as decisões disciplinares do Apito Dourado, como é evidente. Mas, em nenhuma circunstância, o presidente da Liga podia destituir este ou aquele. O Filipe Soares Franco, presidente do Sporting, também várias vezes sugeriu que eu substituísse o Vítor Pereira – que é a pessoa que mais percebe de arbitragem em Portugal. Não sei se o futebol português está preparado para a autonomia que eu decidi. Porque o presidente da Liga é fustigado por todos (por dirigentes, por especialistas de tudo e coisa nenhuma, por comentadores de segunda e terça-feira) sobre matérias sobre as quais não tem a mínima responsabilidade.

O que aconteceu depois dessa conversa com o Adelino Caldeira?

Essa conversa foi tida num registo de grande urbanidade. Mas a partir desse momento aconteceram coisas absolutamente artificiais como a novela da entrega do troféu de campeão que levou o Porto a escrever uma carta ao secretário de Estado do Desporto a fazer queixa da Liga. O barulho que fizeram! Quando se sabe que esteve marcada a cerimónia – combinada por Óscar Fernandes, funcionário da Liga, que tratou tudo com o FC Porto – e que essa entrega não foi feita porque Pinto da Costa tinha casamento marcado com a senhora Filomena. Obviamente, se o presidente do Porto não estava presente, a Liga não ia fazer essa entrega. E Tiago Craveiro, secretário-geral da Liga, várias vezes falou com Antero Henriques (director do FC Porto) para tentar marcar uma data para a entrega do troféu, mas nunca havia disponibilidade. Criou-se a ideia de que a Liga não queria entregar o troféu ao Porto – isto cabe na cabeça de alguém?

Quando entregou a taça, deve ter ouvido a maior assobiadela na sua vida.

Depois de toda a intoxicação que foi feita, não esperava outra coisa. Recordo-me de que os funcionários do Porto foram de uma correcção extraordinária. Mas lembro-me também que, quando saí da sala para entregar o troféu, ouvi um diligente funcionário do Porto a dizer: ‘Desliguem a musica! Desliguem a musica!’. Era para se ouvirem melhor os assobios. Nunca vi entregar um troféu sem música. Foi original. Foi claramente uma história montada para criar problemas e desgaste, para fazer com que eu não fosse entregar o troféu. Para depois me acusarem de lá não ter ido. As pessoas conheciam-me mal.

Quando foram conhecidas as decisões da Comissão Disciplinar sobre o Apito Dourado alguma vez sentiu a sua segurança ou da sua família em causa?

São matérias sobre as quais não gosto de me pronunciar. São coisas do foro pessoal. Apenas quero dizer que nunca tive segurança pessoal.

Esta época a Liga voltou a ser acusada pelo Porto de beneficiar o Benfica com a suspensão do Hulk e do Sapunaru. Passou a ser um inimigo do Porto?

Não sou inimigo de ninguém. A partir do momento em que o presidente do FC Porto me deixa de mão estendida numa tribuna num jogo no Estádio do Algarve entre o Porto e o Sporting, é evidente que as relações pessoais não podiam ficar da mesma forma. A falta de educação fica com quem não retribui um cumprimento. Mas essa circunstância em nada criou dificuldades no relacionamento institucional entre a Liga e o Porto. Alias, o clube participou activamente e de forma construtiva em todas as reuniões de trabalho. Uma coisa é a relação Hermínio Loureiro/Jorge Nuno Pinto da Costa; outra coisa é a relação Liga/ FC Porto. Em circunstância alguma o Porto podia ser penalizado.

Demitiu-se em Março, quando o Conselho de Justiça decidiu reduzir a suspensão aplicada pela Liga a Hulk e a Sapunaru. Não acha que acabou por dar razão a quem o queria ver pelas costas?

Assumi as minhas responsabilidades. Não sendo jurista, entendi como uma enormidade a desproporção dos castigos aplicados aos jogadores Hulk e Sapunaru pela Comissão Disciplinar e pelo Conselho de Justiça. Não podemos confundir três jogos com quatro meses. Não estou aqui a dizer quem é que decidiu melhor. Deveria ter havido mais cuidado, porque a desproporção das decisões coloca em causa o trabalho de credibilização do futebol. Era preciso alguém tomar uma atitude.

A sua demissão foi um murro na mesa?

Foi um grito de revolta.

Não era mais lógico demitir-se Ricardo Costa?

Não. Se alguém tinha que se demitir, era eu. Nesse dia almocei com Pedro Passos Coelho na Mealhada e ia para Vagos para uma acção de campanha interna para a liderança do PSD. Sabe quem é que me ligou a dar nota da decisão do Conselho de Justiça?

Quem?

Não imagina. Foi Jorge Nuno Pinto da Costa. Fez questão de ligar-me para dizer qual tinha sido a decisão do Conselho de Justiça. Esta é a parte que posso contar desse telefonema.

Depois de o deixar de mão estendida, ligou-lhe para lhe comunicar a sua vitória no Conselho de Justiça. Você ainda não sabia de nada?

Não. A decisão deveria ter sido tornada pública naquele preciso momento. Não estou com isto a dizer que o presidente do Porto tivesse tido acesso a inside information. Estava dentro do carro, e recebi um telefonema de um número que não tinha gravado. Atendi e ouvi: ‘Daqui fala Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto’. E transmitiu-me a decisão do Conselho de Justiça e depois disse-me um conjunto de coisas que não posso tornar públicas.

Porquê? Não são reproduzíveis?

Não posso, não devo. Sei o que é publicável e transmissível, e o que não é. A partir desse momento, procurei confirmar a informação, pois havia muita contra-informação a circular – a RTP chegou a noticiar uma coisa à hora de almoço que não se veio a confirmar. Mais tarde, o secretário-geral da Liga de Clubes confirmou-me a decisão. Perante esta situação, ponderei sozinho algumas horas e decidi renunciar ao cargo de presidente da Liga de Clubes. Informei os meus colaboradores e solicitei a todos os titulares de cargos nos órgãos da Liga que se mantivessem em funções para manter a normalidade.

A Santa Aliança

Inspirados na recente visita do Papa, a nova aliança política substituiu a velha AD pela nova SA - Santa Aliança.
Como podem ver na foto de circunstância tirada à saída da residência do PM a 13 de Maio, muito a propósito!
O Santo Ministro, em conjunto com o Cardeal Patriarca do PSD preparam-se para salvar o País e «enrab….» o povo. Sim a palavra, «enrab…» é muito a propósito: são sempre os mais pequenos e fracos que são molestados.



sábado, 15 de maio de 2010

Hino ao Futebol Português

Agora que a Selecção Nacional de Futebol está a estagiar na nossa cidade, importa alertar para alguns aspectos negativos que imperam nesta industria.