sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Covilhã sem poder de compra

O Sôr Pinto parece aquele ministro da propaganda Iraquiano, que totalmente derrotado, afirmava que a vitória estava certa.

Pois é, o Sôr Pinto é de facto um grande mestre da propaganda, mas só isso mesmo. Afirma trazer desenvolvimento sustentado ao concelho da Covilhã com a implementação de novas empresas e o facto é que não consegue ajudar no combate ao desemprego, altíssimo no concelho, assim como as empresas que tem conseguido, ou não, que se instalem no concelho pagam ordenados muito abaixo da média nacional, ou melhor traz empresas que vêm á procura de mão-de-obra barata. Com esta forma de estar e ser, o antigo ministro da economia Manuel Pinho é um aprendiz na matéria. Lembram-se quando este ministro defendeu que o investimento estrangeiro em Portugal era rentável por que cá, a mão-de-obra era barata?




Vem toda esta ladainha á baila, a propósito da lista publicada relativamente ao poder de compra dos diversos concelhos e regiões do país, em que a Covilhã está muito abaixo da média nacional. Mesmo na nossa Beira Interior a Covilhã não chega aos calcanhares da  Guarda nem tão pouco de Castelo Branco. Curiosamente estes dois concelhos têm nos últimos anos andado separados da Covilhã, muito por culpa do pedestal do Sôr Pinto que é demasiado elevado. Não raras vezes assistimos a disputas de quem faz mais e melhor, quem é o melhor autarca, quem consegue mais para o seu concelho. A prova provada está aqui nesta miserável lista (para a Covilhã claro está) que abaixo publico.

Índice de poder de compra per capita nos municípios da Beira Interior, 10 primeiros.

Média Nacional (100)



1- Castelo Branco (96,12)
2 - Guarda (91,70)
3 - Covilhã (84,14)
4 - Almeida (72,90)
5 - Fundão (70,06)
6- Seia (65,83)
7 - Vila Velha de Ródão (62,78)
8 - Sertã (62,23)
9 - Belmonte (61,27)
10 -Vila de Rei (59,55)




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